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Minimalismo: estilo e sustentabilidade

Em meados do século passado, surgia o minimalismo como um movimento estético. Caracterizado pelo uso mínimo de elementos, linhas e cores; suas ideias passaram por várias áreas como arte, design e música. Na arquitetura, temos vários representantes das características desse movimento, como é o caso de Mies Van Der Rohe.


Mies Van Der Rohe: Casa Farnsworth

Fonte | Imagem: https://www.domusweb.it/en/buildings/farnsworth-house.html#0


Na Casa Farnsworth podemos notar a constância de cores e materiais representadas pela presença de superfícies brancas e o uso do vidro, por exemplo. Essa escolha apresenta o efeito de uniformidade e simplicidade visual que o projeto visa demonstrar. Até a definição das formas transpira pureza e clareza na definição do objeto.


Conforme o minimalismo foi se popularizando mundialmente, o movimento passou também a ser adotado como estilo de vida. As pessoas que seguem esses princípios prezam por reduzir os excessos e valorizar o básico. Vivendo com menos bens e de maneira mais simples, conseguem prestigiar muito mais as experiências da vida em si, como se encontrar com os amigos ou passar um tempo com a família.


É importante, ainda, afirmar que a adoção desse lifestyle é uma afronta à produção destrutiva e massiva da indústria que, junto a publicidade invasiva, nos leva ao consumismo. Se continuarmos com esse ritmo, acontecerá o esgotamento dos recursos naturais do nosso planeta, causando consequências irreversíveis para a natureza.


Além da mudança em nível industrial, vemos que é possível adotar novas medidas para mudar nossos hábitos e transformar a realidade do planeta. Sabendo disso, vamos conhecer algumas maneiras práticas de introduzir o minimalismo na sua casa de maneira estética e também sustentável.

Escolher peças únicas

Ambiente simples e minimalista

Fonte | Imagem: Freepik


Ao selecionar peças que são especiais e importantes afetivamente, conseguimos focar naquilo que realmente gostamos e, assim, valorizar o que nos é significativo de verdade. Um exemplo disso é utilizar em um interior uma mobília presente na sua família há tempos e que possui um conceito positivo para você. Desse modo, estaríamos excluindo outras peças comuns que não teriam esse peso emocional agregado e evitaríamos o acumulo sem sentido. Simplesmente, a regra é qualidade e não quantidade.

Adotar uma paleta de cores

Cômodo com paleta bem definida.

Fonte | Imagem: home-designing.com


Ao escolher apenas uma gama de cores específica, você foca nas melhores combinações e, assim, consegue um melhor resultado. No minimalismo, normalmente são usados tons claros nas superfícies, dando uma impressão de amplitude ao ambiente.

Uso de Plantas

Plantas em ambiente minimalista

Fonte | Imagem: g1.globo.com


As plantas combinam com o clima ameno e tranquilo do minimalismo, fazendo um contraponto às cores claras e sóbrias do ambiente. Além disso, elas trazem uma série de benefícios como umidificar os cômodos, renovar o ar e reduzir o estresse.

Materiais ecológicos e menos tóxicos

Construção com matéria-prima natural

Fonte | Imagem: https://www.xoprivate.com/perivolas-hideaway/


Como foi dito, além do viés estilístico do movimento também há a preocupação com nosso consumo e, consequentemente, com o meio ambiente. Por isso, podemos usar métodos de construção mais sustentáveis como a utilização de contêineres na elaboração do projeto, emprego de tijolos ecológicos ou até mesmo o uso de um material chamado adobe composto de terra crua, água e fibras naturais!


Viu como é possível introduzir ideais minimalistas na sua casa? Apesar de toda a degradação do nosso planeta, está aumentando o número de pessoas que querem mudar essa realidade e minimizar a pegada destrutiva que os seres humanos vêm causando ao mundo. A Prisma oferece serviços de Design de Interior e também tem a sustentabilidade como um de seus valores. Ficou interessada(o)? Entre em contato com a gente!


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