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Projetos de alto impacto: sustentabilidade na construção civil


Sustentabilidade


Todos nós sabemos que a área da Construção Civil tem um impacto significativo no desenvolvimento de um país, seja tecnológico (fomentando que tecnologias sejam criadas e/ou aprimoradas, por exemplo) ou financeiro (investimentos em obras e empregos, por exemplo), no entanto o preço pago por esses avanços é bem caro no que diz respeito aos impactos gerados ao meio ambiente. O ideal seria que não houvesse nenhuma agressão a ele, mas isso parece ser utópico, pelo menos na nossa atual realidade, então o que se espera é que todos os profissionais que estão inclusos, desde a concepção de um projeto até a execução dele, estejam alinhados para minimizar os dados que aquela obra irá provocar.

Foto de capa: Guia da Obra


Alguns impactos imediatos que podemos citar são geração de resíduos, que são descartados da forma incorreta (inclusive que poderiam ser reciclados e reutilizados), o consumo de recursos naturais, desde a produção dos insumos utilizados até a execução da obra, poluição por poeira e gás carbônico (na fabricação de cimento), sendo o este gás um dos principais causadores do efeito estufa e o alto consumo de energia e água antes e pós construção.

Para se ter noção, “Emissões de gás carbônico do setor de construção chegaram a 76 gigatoneladas em 2010-2016. O segmento de construção e edificações precisará melhorar em 30% sua eficiência energética até 2030 para manter o planeta na caminho rumo às metas do Acordo de Paris. É o que revela um relatório da ONU Meio Ambiente, divulgado pela Aliança Global do setor no início de dezembro de 2017. Levantamento aponta que essa área produtiva responde por 39% das emissões de gás carbônico associadas ao consumo e à produção de energia. A pesquisa indica que, em 2016, a superfície de áreas construídas alcançou a marca de 235 bilhões de metros quadrados. Ao longo dos próximos 40 anos, outros 230 bilhões serão erguidos — é como se, até 2060, nós adicionássemos anualmente ao planeta o equivalente à área do Japão. Por semana, construiríamos uma nova Paris.”

Você se preocupa com o Meio Ambiente? Esperamos que sim! Isso vai desde os hábitos mais simples e importantíssimos, como não jogar lixo no chão ou não descartar óleo de cozinha na pia, até aos menos habituais, infelizmente, mas que certamente, após a leitura desse artigo entrará na sua rotina de procurar se informar antes de adquirir um determinado produto/serviço, se a empresa do seu interesse tem em mente em oferecer a seus clientes um bem pautado e desenvolvido visando a sustentabilidade.


Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

2030

Em setembro de 2015, representantes dos 193 países Estados-Membros da ONU se reuniram em Nova York, e se comprometeram, através de uma parceria colaborativa, tornar real os ambiciosos, ousados e transformadores 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas envolvidas. É uma agenda que traz pautas ambientais, econômicas e sociais, para que possamos desenvolver, não de qualquer forma, mas com um desenvolvimento sustentável, que nos levará a um mundo a caminhar na sustentabilidade e na resiliência. O mais interessante é que os ODS estão interligados e inseparáveis. Conheça os ODS:

Tabela ODS
Fonte: Itamaraty
Segundo, Anderson Ferreira e Marcelo Lins, respectivamente, Presidente Institucional e Ex-Presidente Institucional da Prisma Consultoria e Serviços em Engenharia, “O Movimento Empresa Júnior como um todo tem um potencial gigante de contribuir para os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável a partir de ações e projetos, inclusive esta é uma das batalhas do novo Planejamento Estratégico da Rede 2019-2021: Mais Projetos de Alto Impacto, buscando realizar projetos que resolvam os problemas dos clientes e gerem impacto na sociedade. O Projeto Manguecast, por exemplo, impacta diretamente 7 ODS e indiretamente, metas de outros 3 objetivos sendo referência de uma moradia sustentável e inovadora com potencial gigantesco de promover a educação sobre tecnologia e sustentabilidade.”


O Prêmio DECA: Mais Projeto de Alto Impacto

No dia 15 de Dezembro de 2018 ocorreu a 2º edição do Prêmio FEJEPE, que tem como objetivo deixar evidente para o Movimento Empresa Júnior (MEJ) do nosso estado os avanços de todas as Empresas Juniores da Rede no referido ano.
Membros Prisma
Dentre as categorias de prêmios, um deles foi o Prêmio DECA: Mais Projetos de Alto Impacto onde Neuri Grams pessoalmente representou a DECA na entrega deste prêmio fomentando ainda mais o impacto que esta grande empresa causa no quesito de sustentabilidade. O Prêmio DECA analisou cases de projetos que impactassem pelo menos um ODS e o Projeto Manguecast realizado pela Prisma CSE foi escolhido por ter impactado diretamente 7 das 17 ODS da ONU.



Manguecast

O que é o projeto Manguecast?

Anderson e Marcelo relatam que o Projeto Manguecast gira em torno de um sonho de muitos brasileiros, em ter um lar, mas com uma intenção ainda maior, que seria iniciar no Brasil a construção e divulgação de casas ecológicas autossustentáveis com o uso de tecnologias inovadoras, diferencial da utilização de toda uma pesquisa e aplicação de tecnologias modernas que será disponibilizada abertamente para ser replicada pelo Brasil a fora. Desta forma, este projeto vem revolucionar e mitigar a gigante necessidade de mais conscientização sobre o impacto que causamos no meio ambiente, como abordado no início deste artigo.




Os desafios do projeto Manguecast?


Podemos destacar cinco desafios que a proposta do Projeto Manguecast nos levava a pesquisar, pensar e debater para chegar a melhor solução. O primeiro dos desafios foi o projeto de edificações de 2 pavimentos com um terreno de 360 m² situado na região praiana de Serrambi - PE, que consistiu na elaboração de um open space hermeticamente fechado com alvenarias em tijolo ecológico e cortinas de vidro.

Fonte: Parte do projeto de edificações elaborado pela Prisma CSE.

O segundo foi o projeto elétrico, onde pensou-se na eficiência energética para uma residência que teria que ter um gasto mínimo, mas que optava por tecnologias renováveis. O terceiro foi um projeto estrutural em aço pré-moldado, pois traz uma construção enxuta, sem excedentes de resíduos, um dos grandes problemas da construção civil no mundo.


Fonte: Parte do projeto elétrico elaborado pela Prisma CSE.


Fonte: Parte do projeto estrutural elaborado pela Prisma CSE.


O quarto foi um projeto de combate a incêndio para uma residência hermeticamente fechada, logo não poderia haver combustão dentro do ambiente. E por último, um projeto hidrossanitário e de climatização que tinha como base, não gerar resíduos para a natureza e não ter gastos de energia com a climatização da residência.


“[...]Ou seja, fomos a Serrambi vender projetos e na verdade voltamos de lá comprando um sonho gigante de impactar o Brasil!” - Afirmam Anderson e Marcelo.


Fonte: Parte do Esquema Geral do Sistema de Resfriamento Geotérmico elaborado pela Prisma CSE..


Projeto Manguecast e o impacto nos ODS da ONU


Uso de tijolos ecológicos que reduzem o desperdício e uso de matérias primas não renováveis do planeta, por serem vazados, foi-se projetado o processo do preenchimento do interior dos tijolos com a fibra de coco, que traz benefícios em termos ambientais e de impactos à saúde, já que os outros materiais utilizados como matéria prima na produção de componentes isotérmicos tendem a exigir o uso de ligamentos químicos, como formaldeídos ou resinas fenólicas que possuem grande teor tóxico para o ser humano. Assim essa prática impacta diretamente e indiretamente (no caso da meta 3.9) os ODS abaixo.


Fontes renováveis é um assunto de fundamental interesse na atualidade diante do aumento acelerado da demanda de energia elétrica em todo o mundo, com a necessidade de diminuir a dependência de combustíveis fósseis e a preferência pela utilização de fontes com pouco impacto ambiental. Nesse contexto, a radiação solar e os ventos podem se combinar em um sistema único de geração de energia.A utilização do sistema híbrido eólico-fotovoltaico foi a melhor opção para reduzir e/ou zerar a necessidade do consumo proveniente das empresas concessionárias de energia. Além do mais, estas fontes de energia são renováveis e não poluem o meio ambiente como os combustíveis fósseis, o que impacta os ODS abaixo.


O sistema de pré-moldados, é um método construtivo em que se utiliza de componentes padronizados para montar um imóvel separadamente de sua construção. Um dos fatores mais importantes da sustentabilidade e a racionalização dos recursos naturais, com este método construtivo os resíduos dos materiais utilizados na construção permanecem na indústria podendo estes serem reaproveitados, evitando sua exposição à natureza e poupando o meio ambiente de sérios prejuízos. Visto isso, pode-se impactar diretamente os ODS abaixo.



Telhado Verde é uma técnica que consiste na aplicação e uso de solo e vegetação sobre uma camada impermeável instalada na cobertura da casa substituindo o telhado convencional. Estudos de bioclimatismo indicam que com o uso de coberturas vivas é possível melhorar em 90% as condições térmicas no interior da edificação em relação aos telhados convencionais. Além do telhado verde, foi projetado mais de 90 m² de muro com um jardim vertical.


Em ambientes extremamente artificiais como as edificações urbanas, o telhado ecológico promove o reequilíbrio ambiental trazendo os benefícios da vegetação para a saúde pública e a biodiversidade, além de diminuir as ilhas de calor. Uma prática simples que pode impactar os ODS abaixo.


O objetivo do Sistema de Resfriamento Geotérmico é fazer circular o ar dentro do solo, com a utilização de canos de PVC 150mm, a cerca de 2 metros de profundidade. Baseia-se no fato de haver uma diferença de temperatura entre o subsolo (onde a temperatura é pouco variável) e a superfície, onde a temperatura é variável, assim, há trocas térmicas entre o solo e o ar circulando nos tubos, que segue para dentro do sistema de controle climático, já resfriado. O ar aquecido desloca-se naturalmente para o alto por ser mais leve, mas é sempre fundamental haver aberturas que permitam a saída do ar aquecido, neste caso contamos com a chaminé solar que reforça a ventilação natural da casa.


Logo, o uso de ar condicionados convencionais são trocados pelo uso de uma climatização eficiente que gasta pouca energia e não polui o meio ambiente, tecnologia essa replicada em suas devidas proporções a partir de estudos da NASA.


Um sistema de resfriamento que não agride o meio ambiente será fundamental nos próximos anos, visto que o uso de climatizadores convencionais fazem uso de gases e processos não sustentáveis, além disso o sistema projetado pode ser replicado para vários empreendimentos mundo a fora reduzindo bastante a quantidade de energia gasta e consequentemente diminuindo impactos ambientais e altos custos nas contas de energia elétrica. Estes e outros benefícios que impactam direta e indiretamente (como é o caso das metas 3.9 e 17.7) os ODS abaixo.

O ciclo hidrológico se dá pela permanente transformação da água na natureza através dos processos de evaporação, condensação, precipitação, infiltração e transpiração, sabendo disso foi projetado que contempla e envolve cada uma dessas etapas.


O ciclo da água na natureza, assim como a implementação do ciclo hidrológico e gerenciamento integrado ​é fundamental para a manutenção da vida no planeta Terra, visto que vai determinar a variação climática, interferir no nível dos rios, lagos, mares, oceanos e reduzir a quantidade de esgotos jogados no mar. Estes além de outros benefícios que a partir dessas tecnologias aplicadas nos projetos impactam diretamente os ODS abaixo.


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