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Realmente preciso de um projeto de combate a incêndio?


Quando pensamos em regularização de um imóvel normalmente associamos a uma série de plantas baixas e cortes da edificação que representa o projeto arquitetônico, um passo fundamental no processo de legalização. Entretanto, é importante saber e lembrar que existem alguns outros requisitos necessários para isso, como o Projeto de Combate a Incêndio (PCI).


A norma que rege o procedimento de um projeto de combate a incêndio é a NBR 13714 - 2000, que informa:


“Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características dos componentes de sistemas de combate à incêndio por hidrantes e mangotinhos para uso exclusivo de combate a incêndio em edificações com área construídas superior a 750 m² e/ou altura superior a 12 m.”


É necessário compreender que essas edificações são classificadas em grupos, de acordo com o porte e ocupação, a fim de que os sistemas implementados sejam coerentes com o número de pavimentos e pessoas, por exemplo. Assim como os demais projetos, vale enfatizar a suma importância de profissionais da área da construção civil na elaboração dos mesmos, tendo em vista que pela lei federal de nº 13.425, de 30 de março de 2017, reforça a necessidade que qualquer universidade e organizações de ensino públicas e privadas, bem como os cursos de tecnologia e de ensino médio, devem incluir nas disciplinas ministradas nas graduações de Engenharia Civil e Arquitetura conteúdos relativos à prevenção e combate de incêndio e desastres.




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O que é um projeto de combate a incêndio?

Incêndio é fogo? Sim, mas não são as mesmas coisas. Fogo é um fenômeno químico resultante da combustão, que gera a produção de luz e calor. Já incêndio é o fogo que foge do nosso controle, causando perdas, seja humana, material e ambientais. Existe uma classificação de incêndio que envolve o que o provocou. Veja na tabela abaixo:
Fonte: Prof. Eng. Antonio Nunes Barbosa Filho

O PCI é um projeto requerido pelo Corpo de Bombeiros Militar do estado (para emergências, ligue 193) no processo de regularização de um imóvel, que deve ser desenvolvido de acordo com a NSCI (Norma de Segurança Contra Incêndio), indicadora uma série de fatores necessários para prevenir ou combater um possível caso de incêndio. Tais fatores são:

  • A localização dos elementos de segurança como extintores, sprinklers, iluminação de emergência, detectores de calor, proteção contra descargas atmosféricas, sistemas de alarmes sonoros e visuais, porta corta-fogo, controle de fumaça, quadro de comando, corrimãos e rotas de fuga.

  • A disposição da redes de hidrantes fundamentais para o bom funcionamento desses;

  • Instalações de gás combustível;

  • Escadas pressurizadas;

  • Vários outros elementos situacionais;


Apesar de alguns elementos como extintores se encontrarem em todos os projetos de combate a incêndio, a maior parte não estão sempre presentes, uma vez que o PCI é altamente dependente da organização da edificação, da finalidade do imóvel e da quantidade de pessoas que circulam pelo local.


Vale lembrar que alguns elementos do PCI são atrelados a duas categorias de proteção: a passiva e a ativa.

Passiva: Contenção da propagação vertical e horizontal das chamas em caso de incêndio, impedindo o alastramento do fogo. (Ex.: Portas corta-fogo, controles de fumaça).

Ativa: Equipamentos adequados para diminuir ou erradicar as chamas. (Ex.: Extintores, sprinklers).

Dessa forma, podemos resumir um projeto de combate a incêndio como sendo uma relação de equipamentos de segurança e localização desses em uma edificação, além de sistemas de alarmes e rotas de fuga devidamente estruturadas e sinalizadas para eventuais emergências.

Lembre-se que a intenção, em linhas gerais, desse projeto é minimizar as chances de ocorrência de um incêndio bem como maximizar a probabilidade de evacuação de todos os ocupantes do local caso seja preciso. Portanto, um bom sistema de combate a incêndio deve favorecer uma resposta eficiente e eficaz ao fogo.


Por que devo fazer um projeto de combate a incêndio?


Você saberia me dizer quais são os objetivos específicos e detalhados de se ter um projeto que combate incêndio? Parece bem óbvio, mas de certa forma difícil de elencar, e por conta disso, soa como algo que você não precise.


Pois bem, se fôssemos colocar hierarquicamente as prioridades que existem por detrás deste projeto, poderíamos citar: Salvamento ou resgate (life safety); isolamento das exposições, confinamento (não deixar o fogo ampliar); extinção e rescaldo (estabilizar a intervenção e evitar a reignição); recuperação ou proteção da propriedade minimizando perdas patrimoniais; ventilação (retirada de fumaça e gases).


Historicamente, o domínio do fogo foi um ponto que mais favoreceram o desenvolvimento da humanidade, desde as ações de preparo de alimentos até armas de combate e defesa.


Cotidianamente, estamos sujeitos a diversos fatores que envolvem elevadas temperaturas, chamas brandas, queima de combustíveis, chapas aquecidas ou até mesmo passagem de corrente elétrica. O acontecimento desses eventos físicos é algo indispensável no mundo moderno, seja para aquecer refeições ou carregar a bateria de aparelhos eletrônicos.


Tendo isso em mente, é impossível evitar um acidente 100% das vezes, haja vista os vários casos de incêndio reportados diariamente. Nessa falha que se encontra os equipamentos e estratégias de prevenção e combate a incêndio.


Tomemos como exemplo o incêndio que ocorreu recentemente na Califórnia, nos Estados Unidos, onde houve mais de 60 vítimas. Apesar de estarmos falando de um dos estados mais ricos dos EUA, não se foi possível evitar a tragédia. Especula-se que a causa inicial tenha sido uma falha das linhas elétricas, favorecido da baixa umidade e fortes ventos. Conseguimos perceber a alta imprevisibilidade de acidentes relacionados a fogo a partir de histórias como essa, e como esses eventos podem ser devastadores.





Como já visto mais acima, através do PCI conseguimos assegurar a preservação da vida dos ocupantes e da propriedade. Também serve para combater as chamas em situações de incêndio, podendo ser o fator decisivo no resgate de uma ou mais pessoas. Além disso, esse é um projeto indispensável quando se trata de regulamentação de um imóvel, por conta da sua importância.


Portanto, vê-se fundamental a aquisição de um projeto de combate e prevenção a incêndio por qualquer proprietário de imóvel, seja para garantir a segurança dos ocupantes seja para estar em conformidade com a lei. Vale lembrar que nós da Prisma estaremos dispostos a sanar quaisquer dúvidas sobre o assunto, basta entrar em contato ou, caso preferir, busque informações adicionais com o Corpo de Bombeiros de Pernambuco através de perguntas frequentes no site oficial. Esse é um dos serviços prestados pela Prisma CSE que garante qualidade e agilidade na entrega e regularização do seu imóvel! Não perca mais tempo e entre em contato!






 

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