Emitir uma ART como um engenheiro não é a parte mais cara de um projeto!
- Prisma CSE
- 2 de jul.
- 2 min de leitura
Quando se fala em contratar um engenheiro para um projeto de construção, reforma ou regularização, muitas pessoas ainda acreditam que a emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) é o principal custo envolvido. Mas será que isso é verdade?

A realidade é que a ART é apenas uma formalização — e não representa, nem de longe, o valor total do conhecimento técnico, planejamento e responsabilidade envolvidos em um projeto.
O que é a ART, afinal?
A ART é um documento obrigatório que registra legalmente a responsabilidade técnica de um engenheiro (ou arquiteto) sobre determinada atividade — seja um projeto, execução de obra, laudo técnico ou consultoria.
Emitida junto ao CREA, ela é essencial para garantir que o serviço foi realizado por um profissional habilitado, proteger o contratante legalmente e permitir a fiscalização do exercício da profissão.
Emitir a ART não é o projeto
Um erro comum é pensar que ao pagar pela ART, o cliente está pagando pelo projeto inteiro. Mas a ART é apenas o registro do que foi feito — não é o conteúdo técnico, nem substitui o planejamento, a compatibilização dos sistemas, a análise de normas ou os desenhos executivos.
O verdadeiro valor está em tudo o que vem antes da ART:
Cálculos técnicos e dimensionamentos;
Compatibilização com outros sistemas (hidrossanitário, elétrico, estrutural, PPCI);
Atendimento às normas técnicas e legislações locais;
Desenhos técnicos e memoriais descritivos.
Emitir a ART custa, muitas vezes, uma taxa simbólica comparada à complexidade do serviço prestado.
Por que isso importa para você?
Quando um profissional cobra apenas "para assinar a ART", sem elaborar um projeto completo e bem fundamentado, ele está expondo você a riscos técnicos, legais e financeiros. Obras sem planejamento resultam em retrabalhos, vazamentos, instalações perigosas, atrasos e gastos inesperados.
Além disso, você pode ficar sem garantias caso algo dê errado — afinal, sem um projeto real por trás da ART, não há como responsabilizar tecnicamente o profissional por decisões que ele nem tomou.
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